Em Cachoeirinha, a força dos ventos deixou ao menos três residências com telhados danificados no bairro Parque da Matriz
As chuvas da madrugada, com ventos fortes, que se iniciaram ainda no final da tarde de quarta-feira, provocaram alguns transtornos em cidades da Região Metropolitana e Vales. A virada no tempo deu lugar ao acúmulo de água em alguns trechos pontuais, queda de árvores, destelhamento de casas e alguns bairros registraram ainda falta de energia.
Em Montenegro, uma casa ficou destelhada no bairro Timbaúva. A Defesa Civil providenciou lonas e deve fazer a entrega de telhas até o fim desta quinta. Galhos de árvores obstruíram alguns pontos da Avenida Júlio Renner, também no Timbaúva, mas já foram recolhidos pelas equipes da prefeitura
Em Cachoerinha, o acumulado de chuva foi de 46 mm com rajadas de vento que chegaram 60 km/hora. Ao menos três residências tiveram telhados danificados no bairro Parque da Matriz, oito lixeiras tombaram ao longo da avenida Flores da Cunha e um portão de aço de uma revenda de automóveis caiu na mesma avenida. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da cidade, Vanderlei Marcos, ninguém ficou ferido e lonas foram entregues às famílias. Os bairros Meu Rincão, Chico Mendes e Betânia ficaram parcialmente sem energia.
Em Canoas, a queda de uma árvore de grande porte mobilizou equipes da Defesa Civil e da Diretoria de Trânsito, que sinalizaram o trecho na Rua Inácio Castilho, no bairro Marechal Rondon. A ocorrência foi registrada na noite de quarta-feira assim como alguns pontos isolados de acúmulo de água.
Moradora do bairro Mathias Velho, em Canoas, Cleci da Silva Santos, disse que dormiu apreensiva nesta noite em decorrência da chuva contínua. “Eu estou traumatizada porque vivi a enchente. Hoje, estou me reerguendo e retomando minha vida aos poucos. No entanto, é começar a chover um pouco mais forte que lembro de todo o pavor que eu passei naquelas semanas de maio.”
Vizinha de Cleci, Silvana Moreira, conta que perdeu tudo em maio e tem medo de reviver o pesadelo da enchente. “Os bueiros estão entupidos. Ainda tem muito entulho espalhado por aí. Qualquer chuva a rua enche de água. A gente dorme com um olho aberto e outro fechado.” Segundo ela, é extremamente necessário que se faça a manutenção periódica da rede para evitar novos transtornos.
Fonte: www.correiodopovo.com.br
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