Um CTG de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, está na Itália onde participa de eventos culturais no país. Uma das atividades é a 75° Festa del Mandorlo in Fiore, festa que reúne grupos de folclore de diversos países. O evento teve parte da programação cancelada devido “razões de saúde pública”. Até o momento, a Itália já teve 12 mortes pelo coronavírus.
“Medida que as coisas vão se organizando, nós vamos tomando as decisões e as atitudes necessárias para evitar qualquer risco para o grupo. A organização do evento mantém toda a programação possível a ser realizada, autorizados pelas autoridades locais”, afirma o diretor artístico e chefe da delegação do CTG Sentinela da Querência na Itália, Valmir Beltrame.
“Estavam confirmados 28 grupos do mundo todo. Entre eles China, Sérvia, Hungria. A medida que o vírus foi se alastrando alguns países foram cancelando participação. O que para nós e México ficou difícil, pois desde dia 20 estamos na Itália participando de outras atividades e festivais”, acrescenta.
Nesta quarta-feira (26), o grupo se deslocava de Castrovillari, na Calábria, para Taormina, na Região da Sicília. “Ficaremos dois dias e depois seguimos para Agrigento”, afirma Valmir.
O chefe da delegação conta que as atividades que foram canceladas são as que reúnem grande número de pessoas em um mesmo espaço.
“Eles mantêm a programação periférica, vamos dizer assim. Porque nesses eventos, além de tu ter a apresentação do grupo no festival em si, com apresentações de dança, a gente também teria desfiles de rua, que reúnem grande número de pessoas. Então, esses eventos que provocam aglomeração estão cancelados. Mas existem visitas culturais, mostras folclóricas, e outras atividades que permeiam o festival. Vamos participar, vamos dando sequência”, relata.
O diretor artístico relata ainda que como o grupo passou por cidades que não fazem parte dos focos da doença, a estadia está sendo tranquila.
“[Terça (25)] nós passamos a tarde, visitando a cidade, tomamos café, entramos na loja. Uma volta pela cidade não existe nenhum sobressalto, as pessoas pouco comentam. Se nota é que nos canais de televisão é o único assunto que se aborda, mas as pessoas, nos cafés, nos centros da cidade, não é assunto recorrente, é mais assunto da coordenação do evento que todo momento diz para não nos preocuparmos, que vai ficar tudo bem.”
Fonte: g1.globo.com
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