Piso do magistério deve ser a proposta mais polêmica
A Assembleia Legislativa entra em sua semana derradeira de votações com sessões deliberativas amanhã e na quarta-feira. Há uma série de projetos do Executivo e outros tantos de origem parlamentar a serem enfrentados pelos deputados. O mais polêmico deles, para marcar este fim de ano, é o texto relativo ao Piso do Magistério.
Amanhã, o Cpers realizará mobilização com representantes da categoria em todo o Rio Grande do Sul em frente ao Legislativo. Apesar de o governo ter ampliado o aumento em relação ao texto original, concedendo mais 5,53% de reajuste, o mesmo aplicado ao mínimo regional, para as cerca de 30 mil matrículas que teriam aumento zero, o sindicato ainda tem expectativas de que há margem para convencer deputados a avançarem ainda mais. Uma das reivindicações é a de incluir os servidores de escola, que ficaram de fora da matéria. Os professores irão completar sete anos sem reposição inflacionária.
Hoje, o líder do governo, Frederico Antunes (PP), tentará acordo com os partidos para viabilizar a votação do projeto na sessão plenária de amanhã. Apesar das críticas do Cpers e de deputados da oposição, majoritariamente, aliados do governo, que antes também apresentavam amplas resistências à proposta original, devem avalizar o novo texto apresentado pelo governo.
Politicamente, o próprio Cpers e os adversários do governo ficarão embretados. Isto porque se a matéria não for votada até quinta-feira, último dia de trabalhos antes do recesso, a pauta será discutida apenas no ano que vem, o que representará mais alguns meses da categoria sem nenhum reajuste.
Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/
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