Levantamento com casos contabilizados até sábado (6) foi divulgado pela pasta do governo estadual. São três a mais que o balanço anterior, e 67,4% menos em relação ao mesmo período do ano passado.

Das últimas três mortes, nenhum paciente havia sido vacinado — Foto: Divulgação
O Rio Grande do Sul teve neste ano, até o último sábado (6), 15 mortes causadas por gripe, segundo aponta boletim divulgado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria Estadual da Saúde. São três a mais que o levantamento anterior.
Os casos mais recentes foram registrados em São Francisco de Paula, Porto Alegre e Passo Fundo (veja as informações de cada paciente abaixo). O vírus Influenza A H1N1 causou 10 mortes. Outras três foram provocadas pelo A H3N2. Ainda foi registrado um óbito pelo tipo B e um último por um vírus A não subtipado.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número caiu 67,4%. Eram 46 vítimas do vírus na 27ª semana epidemiológica de 2018, correspondente à que terminou no último sábado.
Outras cinco mortes registradas no levantamento foram causadas por outros vírus – três pelo Adenovírus, uma pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e outra pelo Parainfluenza. Assim, o total de vítimas de síndrome respiratória aguda grave e vírus respiratórios chega a 20, de um total de 100 notificações.
Outras 78 mortes não tiveram identificação viral, e duas ainda estavam em investigação até a publicação do levantamento.
Ao todo, foram confirmados 118 casos de gripe e 326 de infecção por outros vírus. Outros 320 ainda estavam em investigação, de um total de 1.610.
Mortes por gripe em 2019
- Em São Francisco de Paula, uma mulher de 50 anos morreu após ser infectada pelo Influenza A H1N1 no dia 8 de julho. Ela tinha asma e não foi vacinada.
- Em Porto Alegre, em 28 de junho morreu uma idosa de 82 anos, infectada pelo vírus da gripe A H1N1. Ela não foi vacinada, e tinha histórico de doença cardiovascular, diabetes e imunodeficiência.
- Em Passo Fundo, um homem de 37 anos morreu em razão de infecção pelo Influenza A H1N1, no dia 2 de julho. Ele não tinha histórico de doenças crônicas.
- Em Três Coroas, morreu um idoso de 74 anos pelo Influenza A H1N1. Ele tinha histórico de doença cardiovascular crônica e diabetes, e não foi vacinado neste ano.
- Em Capão do Leão, um menino de cinco meses morreu vítima do vírus A H1N1. O bebê tinha doença cardiovascular crônica, e a mãe não havia sido vacinada.
- Em Pinhal da Serra, um homem de 62 anos morreu após sofrer o contágio de um vírus Influenza A não subtipado. Ele não tinha histórico de doenças graves, e não estava imunizado.
- Em Porto Alegre, um idoso de 76 anos morreu vítima do vírus H3N2. Ele tinha outras doenças crônicas, como diabetes e cardiopatia, e estava vacinado.
- Um homem de 55 anos, de Santo Ângelo, Região Noroeste, morreu por gripe A (H1N1), no dia 16 de junho. Ele não havia sido vacinado.
- Uma mulher, de 54 anos, moradora de Alegrete, na Fronteira Oeste, morreu no dia 27 de maio vítima de H1N1. Ela não havia sido vacinada na última campanha.
- Um homem, de 54 anos, morador de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, morreu por gripe A (H1N1) no dia 30 de maio. Ainda não se sabe se ele era vacinado.
- Em Sapiranga, uma menina de 11 meses foi vítima da doença, no dia 19 de maio. O laudo confirmou que ela teve H3N2, além de bronquiolite aguda.
- No dia 11 de maio, em São Gabriel, um idoso morreu depois de contrair o tipo de vírus influenza A H1N1.
- Em 2 de maio, uma paciente, de 79 anos, que morava em Barra do Ribeiro, morreu após ter sido internada em Porto Alegre com infecção pela variação H3N2.
- Também foi registrada outra morte por gripe A H1N1 em Três Coroas, no Vale do Paranhana, além de um caso em Santa Rosa, no Noroeste do estado, onde uma pessoa morreu por influenza B.
Fonte: G1
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