Parte de um prédio onde funciona uma clínica de odontologia desaba em Porto Alegre

Prédio desabou na Avenida Protásio Alves — Foto: Matheus Felipe / RBS TV

Parte de um prédio desabou na Avenida Protásio Alves, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre na manhã desta segunda-feira (30).

No local funciona uma clínica de odontologia e estavam cinco pessoas no momento da queda. Duas pessoas ficaram feridas e foram levadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ainda não se sabe o motivo do desabamento. Ao lado da clínica há um empreendimento residencial que está em fase inicial de construção.

O sócio da clínica, Cezar Dal Pizzol, afirmou à reportagem da RBS TV que demolições inacabadas ainda estavam no terreno em obras.

“Ano passado eles começaram a demolir algumas residências. Aqui faz divisa com a clínica da minha família, e que ficou inacabada a demolição. A gente ficou muito preocupado em diversos momentos. Entramos em contato com os engenheiros. Eu, pessoalmente, entrei em contato com a Defesa Civil e, pelo que eu me lembre, eles estiveram aqui. Temos diversos registros, fotos e vídeos do que estava acontecendo, estávamos realmente preocupados”, disse.

O diretor da construtora responsável pela obra, Ricardo Ely, confirmou ao G1 que o desabamento tem relação com o empreendimento. Segundo ele, a construção estava em processo de escavação e contenção, seguindo os projetos técnicos elaborados.

“Todos os procedimentos necessários foram tomados. Temos empresas terceirizadas renomadas que fazem os projetos e executam a obra. Agora faremos um estudo mais minucioso para apurar as responsabilidades”, apontou.

A Polícia Civil já abriu o inquérito para identificar as causas do desabamento.

Trânsito bloqueado

A Avenida Protásio Alves está totalmente bloqueada para carros no sentido Centro-bairro. A alternativa é fazer um desvio pela Rua Heretiano Rocha. O transporte público segue operando normalmente pelos corredores de ônibus.

Segundo o diretor de operações da Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre, Paulo Ramires, não há previsão de liberação da via. A EPTC aguarda a Secretaria Municipal do Meio Ambiente confirmar que não há mais riscos de desabamento de outros prédios.

Fonte: g1.globo.com