
Parceria formalizada entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) desenvolverá ação de estímulo à adesão de jovens produtores rurais, entre 16 anos e 32 anos, ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
Além de sensibilizar o público em relação às oportunidades oferecidas e identificar possíveis melhorias, a iniciativa pretende acelerar a liberação do crédito, facilitando a aquisição de terra.
“A Fetag é referência nacional para a execução dessa política pública. Nossos sindicatos fazem a contratação e encaminham a documentação”, afirma a coordenadora da Juventude Rural e vice-presidente do Instituto de Formação Sindical São Miguel da Fetag, Camila Rode.
“Dinheiro para a contratação tem. O que precisamos é de maior agilidade no processo”, acrescenta Camila.
A parceria foi confirmada na última quarta-feira, 16, em reunião com o titular da Superintendência do MDA no Estado, Milton Bernardes, com a participação de Camila e do vice-presidente da Fetag, Eugênio Zanetti.
De acordo com Camila, a pauta do crédito fundiário e do acesso à terra para o público jovem foi definida como prioritária pela federação desde agosto de 2023. A dirigente afirma que o PNCF é uma das formas de assegurar a permanência da juventude no campo.
Com investimento de R$ 230 mil, disponibilizados pelo MDA, serão realizados, conforme Camila, “encontros, reuniões, seminários e cursos de formação técnica”. O prazo de execução é de 12 meses.
A Fetag tem hoje cerca de 200 mil associados. Deste universo, aproximadamente 30 mil pessoas estão classificadas como jovens.
O PNCF oferece financiamento com juros baixos e prazos acessíveis para agricultores familiares, assentados da reforma agrária e jovens do meio rural. O teto para compra de imóveis rurais é de R$ 293,5 mil.
Para acessar o programa é necessário comprovar, no mínimo, cinco anos de experiência na atividade agropecuária. Agricultores proprietários de imóveis rurais precisam demonstrar que a área é insuficiente para gerar renda que propicie o próprio sustento e o de sua família.
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