Paralisação de caminhoneiros contra alta de combustíveis tem protesto em refinaria e gera desabastecimento no RS

Caminhoneiros abordam motoristas no acesso a refinaria na Região Metropolitana de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (23) (Foto: Reprodução/RBS TV).

 

Pelo menos cinco postos de combustíveis estão sem gasolina em Pelotas e outros três em Uruguaiana. Locais onde ainda há gasolina têm filas desde a terça-feira (22).

 

O protesto de caminhoneiros contra o aumento no valor dos combustíveis chega ao terceiro dia e já afeta o abastecimento de postos em pelo menos dois municípios do Rio Grande do Sul. Em Pelotas, no Sul do estado, são cinco postos sem gasolina, e em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, três estabelecimentos estão desabastecidos.

Os postos de combustíveis de Pelotas que ainda têm gasolina registram filas desde a tarde de terça-feira (22). O preço do litro da gasolina comum na cidade é vendido, em média, por R$ 4,79, mas alguns postos cobram até R$ 4,89.

Em razão da paralisação dos caminhoneiros, a maioria dos postos não é abastecida pelos caminhões-tanque desde segunda-feira (21). Frentistas e donos dos estabelecimentos dizem que, por enquanto, ainda não existe previsão para o recebimento de gasolina.

Além do desabastecimento de combustível, durante a manhã desta quarta-feira (23) motoristas bloquearam o acesso à refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, responsável pelo abastecimento de diversas cidades gaúchas e de outros estados do Sul do país. Motoristas eram abordados no acesso ao local, e orientados não entrarem.

A General Motors informou, ainda na terça-feira, que as atividades foram interrompidas por conta da falta de insumos, além de interrupção nas atividades da indústria alimentícia.

Fonte: G1 Rio Grande do Sul