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No Vale do Sinos Polícia prende suspeitos de integrar quadrilha de roubo de carros

Foto: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil gaúcha prendeu nesta terça-feira (29) cinco suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubar carros na região do Vale do Sinos. As prisões em flagrante foram feitas durante a madrugada em uma casa às margens da ERS-240, em um bairro residencial de São Leopoldo.

“Conseguimos notar um padrão de roubos praticados contra vítimas mulheres, normalmente saindo ou chegando em casa, das 6h às 8h ou das 18h às 20h. São horários em que as pessoas estão mais distraídas”, detalha o delegado Rodrigo Zucco, responsável pela investigação.

“Conseguimos notar um padrão de roubos praticados contra vítimas mulheres, normalmente saindo ou chegando em casa, das 6h às 8h ou das 18h às 20h. São horários em que as pessoas estão mais distraídas”, detalha o delegado Rodrigo Zucco, responsável pela investigação.

“Sempre priorizavam caminhonetes e sempre mulheres, de classe elevada, em residências também de padrão elevado”, acrescenta.

Os suspeitos, que já tinham passagem pela polícia, foram presos por recepção, adulteração de sinal de veículo automotor e participação em organização criminosa. Um deles, que respondia por roubo e tráfico, estava foragido.

Segundo a polícia, a quadrilha é de Novo Hamburgo, cidade vizinha. Em São Leopoldo, era feita a clonagem de veículos, conforme o delegado. Cinco carros foram apreendidos na residência, além de máscaras de disfarce, miguelitos (pregos entrelaçados para furar pneus) e rádios na frequência da Brigada Militar.

“Esses veículos não estavam sendo desmanchados para venda, mas clonados”, explica o delegado. “Era um local que não chamava atenção, era uma mansão. Eles usavam essa casa, que eles alugaram, para clonar carros”, completa Zucco.

A investigação começou há aproximadamente 45 dias. A polícia chegou ao local depois de prender dois homens em flagrante na última sexta-feira (26) com uma caminhonete roubada em Novo Hamburgo. Eles são suspeitos de fazer parte da mesma quadrilha.

“Em média, roubavam cinco carros por dia. É um braço de uma facção, é um pessoal pertencente a uma quadrilha”, afirma Zucco.

Fonte: g1.globo.com

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