É do jogo político as articulações e conversas. Porém, quando muitos são os acenos, a certeza é pouca. O governador Eduardo Leite, até o momento filiado ao PSDB, está no centro das atenções políticas nesse momento, em especial porque envolve, ao mesmo tempo, a eleição presidencial e estadual. E, para cada sinalização que faz, junto com ela vem uma sucessão de desdobramentos, positivos e negativos.
No sábado, às lideranças do PSDB, o aceno foi de que estaria disposto a concorrer à reeleição e que não vislumbrava sair do ninho tucano, único partido desde que se filiou. A questão central recai sobre os termos escolhidos e as suas entrelinhas, que não podem e não devem ser ignoradas, ainda mais quando se trata de política. E nos bastidores, cada palavra serve para justificar ou para elevar a crítica. Interlocutores, dizem que nesse momento o governador está ouvindo mais do que falando.
O jantar com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, na noite de segunda-feira, é uma prova. No cardápio estavam as condições para trocar de sigla e voltar a tentar se cacifar para a disputa presidencial, sonho esse que ele viu interrompido ao perder a prévia do PSDB. O movimento gerou reação. No Twitter, o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, que esteve em Porto Alegre, disse que “o seu projeto (Leite) siga com o total apoio do único partido que teve em sua jornada política. Aliás, isso pareceu evidente em evento do partido, em que fui convidado, em Porto Alegre”. É esperar os próximos capítulos.
Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/
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