Segundo a Emater, Estado deve alcançar uma produção de 3,59 milhões de toneladas
A Abertura Oficial da Colheita do Trigo no Rio Grande do Sul reuniu autoridades hoje, em Cruz Alta, para dar início ao trabalho na principal cultura de inverno semeada no Estado. A expectativa é de que as lavouras gaúchas tenham um desempenho positivo tanto em volume de produção quanto em qualidade. O evento integra a programação da XVI Festa Nacional do Trigo (Fenatrigo), que devido à pandemia foi agendada para 18 a 22 de maio de 2022.
A secretária estadual da Agricultura, Silvana Covatti, destacou que o Rio Grande do Sul deve colher a maior safra do cereal desde 1977. “Com muita pesquisa e muita tecnologia, o trigo gaúcho deixou a desconfiança de lado para alçar os mais altos níveis de qualidade, o que fez diminuir a importação e aumentar a valorização do nosso produtor”, afirmou.
O presidente da Câmara Setorial Nacional do Trigo, Hamilton Jardim, disse confiar que o país tem condições de se tornar autossuficiente em trigo, com excedentes exportáveis. Uma das iniciativas que visam alcançar esse objetivo é o projeto Duas Safras, a cargo da Embrapa e da Farsul. “Precisamos transformar essa radiografia dos campos do Rio Grande do Sul com mais culturas de inverno”, conclamou, ressaltando a possibilidade de abastecer o setor da proteína animal com os cereais de inverno.
O presidente da Fundação Fenatrigo, Airton Becker, disse que a região conta com potencial para semear uma área ainda maior com o cereal de inverno, mas ressaltou que muitas vezes falta incentivo ao produtor. Segundo a Emater, o Rio Grande do Sul deve alcançar uma produção de 3,59 milhões de toneladas de trigo na safra 2021, o que representa um incremento de 70,95% em relação ao ano passado.
Fonte: www.correiodopovo.com.br
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