Culturas de soja e milho têm aumento da área e da produtividade. Lavouras de arroz e feijão têm redução na área, mas produtividade deve compensar. Dados sobre a safra 2019/2020 foram divulgados pela Emater-Ascar nesta terça (27), na Expointer.
Por G1 RS
A safra de grãos 2019/2020 deve bater novo recorde, com um aumento de 5,76% em relação ao ciclo anterior. A expectativa foi anunciada pela Emater-Ascar nesta terça-feira (27), na Expointer, em Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre.
A Excelência em Assistência Técnica e Extensão Rural e Social projeta a colheita de 33,7 milhões de toneladas dos quatro principais grãos — soja, arroz, feijão e milho —, 1,8 milhão de toneladas a mais do que na safra anterior.
A soja puxa esta conta. Com aumento de 6,81% em relação ao ano anterior, os agricultores gaúchos devem colher 1,2 milhão de toneladas a mais do grão, chegando a 19,7 milhões de toneladas.
O principal motivo para isso é o aumento da área e da produtividade da soja. Elas devem aumentar em 1,93% e 4,31%, respectivamente, o que representa um acréscimo de 112 mil hectares e 137 kg/ha, chegando a 5,9 milhões de hectares de soja e 3,3 mil kg/ha no total.
“As nossas fronteiras agrícolas seguem aumentando, mas quando chegarmos no limite, poderemos contar com investimento em tecnologia por parte dos agricultores, o que vai manter o aumento da produtividade e nos manter na topo do ranking nacional e internacional”, afirmou o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
A cultura do milho também tem expectativa de aumento em todos os quesitos: 1% a mais de área plantada, 2,6% na produtividade e 3,6% na produção. Com isso, devem ser colhidos 5,9 milhões de toneladas de grãos.
Já a cultura do arroz deve ter uma redução na área de 2%, mas, com um aumento de produtividade de 5,3%, a colheita pode ser até 4,7% maior, alcançando 7,5 milhões de toneladas.
As lavouras de feijão também terão redução de área em 1,7%, mas o aumento na produtividade de 5,3% elevará em 8,3% no total de grãos colhidos, totalizando 62,7 mil toneladas.
Fonte: g1.globo.com
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