Conheça 3 benefícios das atividades físicas para o controle da endometriose

Foto: Dane Wetton / Unsplash / CP

A endometriose, doença crônica que afeta mulheres em idade reprodutiva, atinge mais de 7 milhões de brasileiras. No mundo, são 176 milhões de diagnósticos da doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Alguns dos sintomas podem ser notados quando há dores muito intensas durante a menstruação, entre outros fatores. E para auxiliar no controle da doença, os exercícios físicos podem ser aliados, trazendo benefícios como o efeito anti-inflamatório e melhora do sono e do humor. Confira: 

Pensando nessa conscientização, a porta-voz Letícia Klimas, gerente de ginástica da Bio Ritmo, explica a importância da atividade física como um aliado ao tratamento, e traz dicas sobre treinos eficazes para o controle dos sintomas da endometriose, trazendo resultados positivos ao corpo. 

Efeito anti-inflamatório

De acordo com Letícia Klimas, gerente de ginástica da rede de academias Bio Ritmo, o exercício libera endorfina, substância vasodilatadora e analgésica que auxilia na sensação de bem-estar e prazer e pode ajudar no alívio das dores causadas pela doença. “A prática de atividade física pode reduzir os sintomas da endometriose, pois tem efeitos protetores contra doenças inflamatórias, além de atuar na redução de níveis de estrogênio (hormônio feminino que estimula o endométrio a se desenvolver)”, explica.

Melhora do sono

Além disso, o exercício traz outros benefícios, como melhora do humor, do sono e da constipação. A prática regular mantém o corpo em equilíbrio, ajudando inclusive na manutenção dos níveis de insulina, de gordura corporal e, consequentemente, do peso.

Benefícios para o corpo todo

A atividade física ajuda no alongamento, na flexibilidade, no fortalecimento muscular e na melhora da postura, itens essenciais para o gerenciamento de dores crônicas. “Embora os exercícios possam promover o alívio de sintomas da endometriose, a atividade mais indicada varia de acordo com o nível de dor apresentado pela mulher. Ela pode praticar exercícios de força, aeróbios e de alongamento, dependendo de como está se sentindo no dia”, diz Letícia. Ela ainda explica que em dias de dor intensa, o ideal é apostar em exercícios de alongamento, como yoga ou pilates, pois é comum que, por causa das dores e contrações musculares, a mulher acabe ficando mais encolhida.

Letícia Klimas alerta, no entanto, que nenhuma portadora da doença deve praticar exercícios sem acompanhamento médico e de um profissional esportivo: “Cada caso possui sua particularidade e cada paciente vai precisar de um acompanhamento diferente. O exercício físico é um aliado importantíssimo quando bem direcionado e com atenção multidisciplinar.”

Fonte: correiodopovo.com.br