Com quatro anos de atraso, obras em hospital de Santa Maria devem ficar prontas no ano que vem

Reforma vai beneficiar 40 municípios da Região Central do Rio Grande do Sul.

Com atraso de 4 anos na entrega, obra da Central de UTIs de Santa Maria é paralisada

Com quatro anos de atraso, as obras na Central de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Universitário de Santa Maria pararam mais uma vez. A reforma que vai beneficiar 40 municípios da Região Central do Rio Grande do Sul deve ficar pronta somente no ano que vem.

Com a reforma, a Central praticamente duplicaria a quantidade de leitos – de 45 passaria para 82. As obras, orçadas em mais de R$ 9 milhões, começaram em 2013 e deveriam ter ficado prontas em agosto de 2014.

Em 2015, a empresa que venceu a licitação abandonou a obra. Depois de um ano, outra empresa assumiu os trabalhos e um novo prazo foi dado – junho de 2017. Mas novamente não foi cumprido.

Em outubro do ano passado, uma verba de R$ 703 mil foi liberada para o término da construção. A previsão era de que a UTI ficasse pronta em dezembro e no primeiro semestre desse ano começassem os atendimentos para a população. Mas isso não aconteceu porque mais uma vez os trabalhos pararam.

Dessa vez, a Universidade Federal de Santa Maria rescindiu o contrato com a empresa que estava responsável pela obra. “O ritmo de trabalho, a maneira como eles trabalhavam e a velocidade do trabalho da empresa nos levou a rescindir o contrato porque o contrato estava praticamente terminando e estava faltando mais de 30% de execução da obra e ela não teria condições de entregar no prazo acordado”, explica o pró-reitor de infraestrutura José Mario Doleys Soares.

A Pró-Reitoria de Administração deve realizar um novo processo licitatório para retomada da obra. Se a licitação sair até o fim do ano, a previsão é de que a Central de UTIs fique pronta em junho de 2019.

Enquanto isso, os moradores da região ficam na espera. “É um investimento que começa, a gente tem expectativas, e é interrompido. A vontade do povo seria que se expandisse, evoluísse, mas nem sempre é como o povo brasileiro espera que fosse”, afirma a diarista Márcia Silva.

Fonte: g1.globo.com