Casos de queimadura por água-viva atendidos desde o início do verão ultrapassam 10 mil no litoral do RS

Água viva na beira da praia de Capão da Canoa, no Litoral Norte — Foto: Nathalia King/RBS TV

O número de pessoas atendidas com queimaduras de água-viva no Litoral do Rio Grande do Sul chegou a 10.822 nesta sexta-feira (27), conforme o comando da Operação Golfinho. A contagem começou no último dia 21. No ano passado, durante o mesmo período, o total de atingidos tinha sido de 1.929.

Somente na sexta-feira, esse número foi superado: 2.140 veranistas procuraram os guarda-vidas em função dos ferimentos até as 20h.

O major Claudio Moraes explica que o aumento se deve a fatores como temperatura da água, correntes fracas e principalmente, muitas pessoas dentro d’água. “Maior público resulta em mais casos de contato com lesões”, aponta. Nenhum dos atendidos tinha queimaduras graves e a maioria envolve crianças.

Entre 21 e 24 de dezembro, os agentes haviam atendido 1,4 mil pessoas com as queimaduras. Em todo verão do ano passado, o balanço apontou 110.111 mil ocorrências.

Os guarda-vidas disponibilizam vinagre, que é utilizado para amenizar a dor, aos atingidos.

O que fazer em caso de queimadura

Como a água-viva tem tentáculos carregados de toxinas capazes de queimar a pele e de provocar ardência, é recomendado que o banhista saia da água assim que notar desconforto.

  • Leve para a praia uma garrafinha com vinagre para aliviar a queimação da região afetada.
  • Se não tiver vinagre, passe água salgada (do mar).
  • Em alguns casos, o animal pode deixar partes do tentáculo na pele do banhista.
  • Para retirar os tentáculos, é possível usar uma pinça ou palitos de picolé.
  • Não esfregue a parte do corpo queimada.

Fonte: g1.globo.com