Laudos indicam ainda que vídeo feito pela equipe de enfermagem e que flagrou o crime está íntegro e sem edições
A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, concluiu a investigação sobre a prisão do médico Giovanni Quintella Bezerra, flagrado ao estuprar uma mulher na sala de parto do Hospital da Mulher Heloneida Studart, no último dia 11. O inquérito, que deve ser enviado ao Ministério Público a qualquer momento, aponta que a análise do vídeo com as imagens do crime indica que o anestesista aplica medicamento — provável sedação — na vítima sete vezes durante a ação. As informações são do portal G1.
Laudos também apontam que o vídeo, com 1 hora, 36 minutos e 20 segundos de duração, gravado pelo telefone de uma enfermeira, está íntegro e sem edições, e mostra que o anestesista começou o estupro 50 segundos após marido da vítima deixar a sala do parto.
No inquérito, ainda confirme o G1, também consta que o laudo médico-hospitalar do material usado pelo médico para se limpar após o estupro deu negativo para a presença de sêmen, e é explicado que, como material passou por diferentes recipientes após a coleta não foi possível garantir sua integridade.
A Polícia Civil investiga mais de 40 possíveis casos de estupro de pacientes de Giovanni Quintella Bezerra — número que representa o total de procedimentos cirúrgicos que contaram com a participação do anestesista.
O Ministério Público não esperou o fim da investigação e denunciou o médico à Justiça, por entender que já havia elementos suficientes para fazer a denúncia — por isso, ele já é réu por estupro de vulnerável. Além da condenação, o MPRJ pediu indenização em favor da vítima, no valor não inferior a 10 salários mínimos.
Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/
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