O que era uma grande preocupação do Presidente da CERMISSÕES Diamantino Marques dos Santos e do quadro técnico da Cooperativa no final do mês de novembro, se agravou neste início de dezembro, a falta de chuva está ocasionando a quase paralização da produção de energia pelas usinas da CERMISSÕES.
As chuvas irregulares e em baixo volume nos últimos dias, fez com que a geração de energia na CGH (Central Geradora Hidroelétrica) do Rio Ijuízinho e na MCH (Micro Central Hidrelétrica) no Rio Comandaí, fosse reduzida ao ponto de paralisar a produção na maior parte do dia.
As usinas hidroelétricas operam conforme a dança das águas, e conforme a água chega ao reservatório, o trabalho dos técnicos da CERMISSÕES é fundamental e deve estar em constante atenção para o melhor aproveitamento da água na produção da energia.
Conforme o responsável pelo setor de manutenção das Usinas da Cooperativa Laerte Gomes de Moura, a produção é oscilante, mas atualmente as Usinas estão praticamente paradas ao logo do dia, como pode ser verificado no gráfico anexo a esta matéria, que demostra a produção da Usina no Rio Ijuízinho no dia de ontem 05/12 até a tarde de hoje 06/12:
Em levantamento realizado pelo responsável do Setor Comercial da CERMISSÕES Anderson Sá, a média da produção das Usinas de janeiro a novembro deste ano, foi de 11,12% do total consumido pelos associados e clientes da Cooperativa.
A baixa produção das usinas, afeta financeiramente a CERMISSÕES, uma vez que a energia produzida, é mais barata do que a energia comprada de outras concessionárias.
A crise hídrica tem afetado grade parte do Brasil, e isso acaba influenciando na sua fatura de energia, pois a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumido, você paga R$ 14,20 referente a bandeira de escassez hídrica, que deve perdurar até maio de 2022.
A bandeira de escassez hídrica foi criada para custear a geração de energia em condições adversas, visto que atualmente estamos passando pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
Fonte: http://www.cermissoes.com.br/
Comments Closed