É neste sábado (15) o Dia D de vacinação contra o sarampo para o público das crianças a partir dos 5 anos até os jovens de 19 anos. A orientação da Secretaria da Saúde (SES) é que os municípios abram extraordinariamente os postos para a campanha. A estratégia é destinada às pessoas nessa faixa etária que não tenham tomada nenhuma dose da vacina ou que tenha recebido apenas uma dose, considerada com esquema incompleto. A estimativa é que 245 mil crianças e jovens dessa idade não estejam protegidas contra a doença. Desde agosto do ano passado, 114 casos de sarampo foram confirmados no Rio Grande do Sul. Um em cada quatro casos registrados no Estado foram em pessoas nesta faixa etária.
Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. O calendário básico de vacinação oferece duas vacinas contra o sarampo. A primeira é aos 12 meses de idade, com a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. A proteção precisa ser completada aos 15 meses com uma dose da tetra viral, que imuniza para as mesmas três doenças mais a varicela (ou catapora).
Além dessas duas doses, em virtude do surto da doença no Brasil, o Ministério da Saúde está recomendando uma dose extra para as crianças entre os 6 e 12 meses. Ela não substitui a primeira dose (aos 12 meses) e por isso é chamada de “dose zero”.
Mesmo que as campanhas busquem mobilizar essas idades específicas, as demais pessoas (até os 49 anos) também podem procurar a dose normalmente. Considera-se vacinada a pessoa que comprovar duas doses da vacina entre até os 29 anos ou uma dose se a pessoa tem mais de 30 anos. Profissionais de saúde, independente da idade, precisam comprovar duas doses da vacina tríplice.
A doença
Sarampo é uma doença viral altamente transmissível. Uma pessoa doente pode passar para outra por meio da tosse, fala, espirro ou respiração próximo de outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação, principalmente aqueles que estiveram nos 30 dias anteriores em viagem a locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, por intermédio do número 150.
Fonte: saude.rs.gov.br
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