O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou, nesta terça-feira (16), que o Rio Grande do Sul tem 47 casos de varíola dos macacos (monkeypox). Já o número de casos suspeitos em investigação chega a 202. Na segunda-feira (15), havia 170 infecções sob análise.
Os casos estão distribuídos em 18 municípios gaúchos (veja a lista abaixo). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), um dos casos que, até esta terça, estava sendo atribuído a morador de fora do estado, foi incorporado às infecções confirmadas em Porto Alegre.
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O Laboratório Central de Saúde Pública do RS (Lacen) tem capacidade para analisar 500 testes por dia.
“As amostras de casos suspeitos são encaminhadas pelas vigilâncias municipais e utilizamos os protocolos do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), amplamente utilizadas em todo o mundo, que envolve uma detecção por PCR em tempo real, também utilizada na pandemia de covid-19, o que nos ajuda para um resultado rápido”, explica bióloga Regina Barcellos, que atua nos diagnósticos.
Casos de varíola dos macacos por cidade:
- Campo Bom: 1
- Canoas: 3
- Caxias do Sul: 4
- Esteio: 1
- Garibaldi: 3
- Gramado: 1
- Igrejinha: 3
- Monte Belo do Sul: 1
- Novo Hamburgo: 3
- Parobé: 1
- Passo Fundo: 1
- Porto Alegre: 15
- São Leopoldo: 1
- Santo Ângelo: 1
- São Marcos: 1
- Sapiranga: 1
- Uruguaiana: 2
- Viamão: 4
Doença
O diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.
A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.
Por isso, casos suspeitos devem ser isolado, realizado teste laboratorial e notificado. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.
Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.
Fonte: https://g1.globo.com/
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