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Protestos e caminhadas marcam greve da enfermagem no Rio Grande do Sul

 Foto: Maria Eduarda Fortes

A greve de técnicos e auxiliares de enfermagem no país gerou protestos nesta sexta-feira em Porto Alegre e Canoas, na região Metropolitana, além de Torres, Osório e Tramandaí, no Litoral Norte. Em Porto Alegre, piquetes foram montados junto a hospitais como a Santa Casa de Misericórdia, Moinhos de Vento e Vila Nova, e profissionais da área estiveram nas ruas reivindicando o pagamento do novo piso salarial. Em frente ao Hospital São Lucas da PUCRS, a mobilização ocorreu em uma sinaleira na avenida Ipiranga. 

Nos hospitais, são baixos os prejuízos aos atendimentos, já que houve remanejamento dos profissionais grevistas. Um ato deve ser realizado à tarde, próximo ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), durante a visita do presidente Lula à instituição. Organizada pelo Estado pelo Sindisaúde-RS, a mobilização tem a presença de bandeiras, apitos, gritos de ordem e pessoas vestindo roupas com o símbolo da enfermagem. A mobilização encerra oficialmente às 7h de amanhã, quando termina o prazo de 24 horas estipulado em assembleia das categorias na última segunda-feira. 

Em Canoas, um grupo de mais de cem pessoas saiu pela manhã em caminhada desde a Prefeitura até a sede da Secretaria Municipal de Saúde, na região central, onde o prefeito Jairo Jorge estava reunido com representantes da pasta. “A saúde pública está caótica, estão faltando funcionários, salários são muito baixos e a situação é precarizada. O governo tem obrigação moral de repassar as verbas para que elas cheguem ao município. Queremos apoio total do presidente da República ao piso da enfermagem”, salientou o diretor do Sindisaúde-RS, Arlindo Nelson Ritter, que estava em Canoas.

Fonte: correiodopovo.com.br

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