Queda de mortes e internações e variantes sob controle são alguns dos efeitos apontados por especialistas após imunização

Há um ano a brasileira de 54 anos, na época, Mônica Calazans, enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, hospital de São Paulo, era a primeira pessoa do país a ser vacinada contra a Covid-19. Mesmo com atraso no início da imunização, especialistas são contundentes ao citar os avanços que os imunizantes trouxeram para a saúde no Brasil.
A pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), fala sobre a queda no número de mortes para ressaltar o significado da campanha de vacinação no país. “Conseguimos que a convivência com esse vírus seja com baixo risco de casos graves, assim como enfrentamos várias outras doenças infecciosas. A partir do momento que começamos a ter coberturas vacinais maiores, os riscos de morrer por Covid-19 ficou muito mais baixo”, diz a médica.
“A vacinação contra a Covid representou uma mudança no curso natural da doença. Se o governo tivesse comprado doses com maior agilidade, quer dizer, se no início de janeiro de 2020, já tivéssemos um número grande de vacinados, certamente muitas mortes teriam sido poupadas”, lamenta Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Todos os imunizantes aplicados no mundo não impedem a contaminação pelo SARS-CoV-2 e suas variantes. Mas, evitam que os infectados fiquem em estado grave, com necessidade de internação, e venham a óbito.
Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/
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