Karolaine Silva, de 21 anos, foi vista pela última vez na terça-feira (21). Conforme familiares, jovem saiu de casa com uma prima para ir até um salão de beleza e sumiu. Delegado não descarta nenhuma possibilidade.
A Polícia Civil procura por uma jovem de 21 anos que desapareceu há uma semana em Pelotas, na Região Sul do estado. Conforme familiares, Karolaine Silva foi vista pela última vez na terça-feira (21).
De acordo com a mãe de Karolaine, Miriam Silva, a filha saiu de casa com uma prima para ir até um salão de beleza. Enquanto a prima era atendida, a jovem foi para a frente do estabelecimento e desapareceu.
A mãe registrou o sumiço na sexta-feira (24). “Pela minha lembrança, ela estava com um moletom cinza, que tinha um desenho na frente, e uma calça preta”, diz Miriam.
A Polícia Civil investiga o caso e não descarta nenhuma possibilidade. “Todas [as linhas de investigação] ainda estão em aberto”, salienta o delegado Félix Rafanhim.
Segundo o delegado, o namorado de Karolaine foi preso na última sexta após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva por homicídio. Ele e a namorada são primos distantes.
“Estávamos há meses atrás dele, ele tinha esse mandado em aberto. Como ele não tem residência fixa, estava difícil encontrá-lo. Ele é suspeito de ter participado de uma execução de um membro da uma facção rival”.
Félix informou que ao ser preso, o homem foi questionado sobre o paradeiro da namorada. Conforme o delegado, ele não quis responder e ficou em silêncio.
A tia de Karolaine Liria Silva de Oliveira contou que a jovem trabalhava cuidando dos filhos de uma prima. “Ela é responsável, ela tinha compromisso. Chegava e ia cuidar. Ela não fazia esse tipo de coisa de não voltar”, relata.
Sem notícias, ela conta que a família está apreensiva com o sumiço.
Fonte: g1.globo.com“Dá uma angústia, ainda mais quando chega a tardinha. Ela não chega, não sabemos se ela está com frio, se está dormindo, se está machucada, se está se alimentando. A noite vem, a gente tenta dormir, não conseguimos nos alimentar, sem notícias. Que sofrimento, não saber se está viva”, acrescenta Liria.
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