O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou um pedido de intervenção federal à Presidência da República para garantir a segurança dos integrantes da reserva indígena do Guarita, que fica na Região Noroeste do Rio Grande do Sul.
A reserva de 23 mil hectares fica entre os municípios de Redentora, Tenente Portela e Erval Seco. No dia 19 de outubro, o líder indígena do local, Carlinhos Alfaiate, foi alvo de uma tentativa de homicídio. A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o fato.
G1 entrou em contato com a Funai, e aguarda retorno.
Em setembro, chegou ao conhecimento do MPF a informação do surgimento de uma nova crise pela disputa da liderança da Terra Indígena do Guarita, acompanhada de notícias da prática de diversos atos de violência, agressões e ameaças que estavam ocorrendo naquela comunidade.
O MPF informou que para evitar que a crise se agravasse foram realizadas ao menos três reuniões, nos dias 4, 9 e 16 de outubro, com os grupos envolvidos, no objetivo de mediar um acordo entre eles, mas não se teve êxito.
Três dias depois da última reunião, o MPF soube do incêndio e do ataque a tiros contra o cacique Carlinhos. O órgão, então, entrou em contato com a Superintendência da Polícia Federal em Porto Alegre pedindo reforço e apoio de efetivo policial.
“O Ministério Público Federal requisitou a instauração de inquéritos policiais, também conduzidos pelo Departamento de Polícia Federal para, no âmbito criminal, apurar as responsabilidades pelos crimes praticados”, acrescenta a nota do MPF.
Fonte: https://g1.globo.com
Comments Closed