A gasolina comum atingiu o maior preço médio em seis meses no Rio Grande do Sul. A pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) identificou o litro custando em média R$ 4,818 na coleta feita entre a última segunda (6) e sexta-feira (10). O valor é o mais alto desde o levantamento realizado pela ANP na semana de 11 a 17 de novembro de 2018. Naquela divulgação, o preço médio estava em R$ 4,835.
O órgão de fiscalização monitora 360 postos de combustível no Rio Grande do Sul. Encontrou o litro custando, no mínimo, R$ 4,479, nas cidades de Alvorada, Canoas, Novo Hamburgo e Sapiranga. O preço mais alto foi R$ 5,399, novamente em Bagé.
A média ainda não atingiu, no entanto, o pico mais alto de preço, que foi registrado em outubro do ano passado. Na época, a pesquisa da ANP apontou média de preço de R$ 4,953 na gasolina em postos do Rio Grande do Sul.
Deve subir mais?
Para saber a tendência para o preço da gasolina, é preciso observar o comportamento do petróleo no mercado internacional. Apesar da tensão com a China, os estoques dos Estados Unidos caíram, trazendo surpresa ao mercado e elevando os valores da commodity. A Petrobras considera os preços internacionais para definir os reajustes da refinaria, onde o preço tem se mantido estável.
No entanto, o Rio Grande do Sul terá na próxima semana mais um aumento do preço de pauta para recolhimento do ICMS da gasolina comum. Será uma elevação de 10 centavos no dia 16 de maio, segundo o Sulpetro, sindicato dos postos de combustível. Em geral, há o repasse do tributo maior para o preço ao consumidor. Um efeito em cascata, já que o preço da bomba é usado como referência para estabelecer o valor de pauta da quinzena seguinte.
Fonte: gauchazh.clicrbs
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