Vigilância Ambiental realizou ação contra mosquito palha no bairro Vila São José

Produto deve ser reaplicado em quatro meses | Foto: Cristine Rochol / PMPA / CP
Equipe da Vigilância Ambiental de Porto Alegre aplicou inseticida nesta quarta-feira, em área externa de imóvel onde foi confirmado caso humano de leishmaniose visceral. O inseticida tem efeito residual de aproximadamente quatro meses, que é o intervalo de tempo para reaplicação do produto.
O objetivo da operação é diminuir a população do mosquito palha (flebótomo), inseto transmissor da leishmaniose visceral humana e canina. A ação aconteceu no bairro Vila São José, na abrangência da unidade de saúde Ernesto Araújo.
Porto Alegre registrou o primeiro caso humano de leishmaniose visceral em 2016. Até maio passado haviam 25 casos confirmados, dos quais oito evoluíram a óbito.
A leishmaniose visceral é uma doença grave, causada por um protozoário que é transmitido através da picada do inseto popularmente conhecido por mosquito palha. Ele pode picar ser humano e animais, especialmente cães. Animais e seres humanos podem desenvolver a doença
A doença não é transmitida do animal à pessoa, mas o cão infectado transmitirá o protozoário para o mosquito palha, e o mosquito poderá infectar um humano pela picada. O cão é um reservatório do protozoário.
Comments Closed