CCR ViaSul precisou cavar até dez metros de profundidade para encontrar e reparar galeria danificada
CCR ViaSul trabalha na preparação de novo pavimento no trecho onde o asfalto cedeu na BR-290 em Glorinha | Foto: Camila Cunha
A CCR ViaSul vai liberar uma faixa no sentido Litoral-Porto Alegre da freeway, no quilômetro 46, no município de Glorinha, ainda até o final desta quinta-feira, depois de os técnicos procederem com o fechamento da cratera aberta naturalmente no último domingo, gerando transtornos aos usuários e congestionamentos no retorno do feriadão de 15 de Novembro. Segundo a concessionária, a faixa a ser liberada será a da esquerda, mais próxima ao canteiro central, menos afetada pelas escavações.
No entanto, mesmo assim, a CCR ViaSul seguirá mantendo uma faixa, mais o acostamento, no contrafluxo, no sentido Litoral, entre os quilômetros 45 e 48.
De acordo com o gerente de Operações da companhia, Paulo Linck, ao todo, os funcionários cavaram até dez metros de profundidade, sendo oito até alcançar a galeria de concreto em si, onde foram encontradas duas fissuras, e mais dois da estrutura. Há sinalização na área. O reparo consistiu na colocação de uma manta especial, chamada de geotêxtil, que envolveu a galeria.
Mesmo com liberação, ele afirma não haver previsão para o desbloqueio total da rodovia. “A primeira solução que pensamos foi a concretagem da galeria, porém nossas áreas de Geologia e Engenharia estudaram outro método, com o qual ganhamos dois dias. Assim, pudemos ter celeridade e avançar de maneira considerável”, comentou o gerente de Operações. Ainda de acordo com ele, a demora maior foi mesmo na localização do problema e estudo da solução.
Depois da retirada das camadas argilosas que haviam abaixo do asfalto e envelopamento da galeria, foram acrescentadas camadas de pedra, até chegar à altura onde poderia haver a pavimentação. Em nota, a CCR ViaSul disse que “segue trabalhando ininterruptamente no ponto realizando os trabalhos finais no pavimento e, posteriormente, implantação da sinalização”. O trecho, junto à Área de Proteção Ambiental (APA) do Banhado Grande, tem velocidade máxima de 40 quilômetros por hora.
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