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Canola tem primeiras áreas colhidas e projeção de boa safra para este ciclo

Cultura tem ganhado espaço, com perspectivas de produção e margem de lucro aos agricultores

Colheita deve se intensificar na segunda quinzena de outubro | Foto: Volnei Köche / Emater/RS-Ascar Divulgação / CP

Os primeiros talhões de canola já foram colhidos no Rio Grande do Sul. A parcela retirada ainda é pouco significativa nas estatísticas gerais e apresentou rendimento abaixo das estimativas, por problemas ainda na fase de germinação, por conta do excesso de umidade. No entanto, conforme a Emater/RS-Ascar, a projeção para a safra é animadora para o setor. “A colheita que está por vir tem estimativa muito otimista, tanto em resultado de produtividade e produção quanto de margem de lucro para o produtor”, analisa o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera.

“A canola vem se posicionando como opção de cultivo de inverno tanto do ponto de vista agronômico quanto de resultado econômico, e passa a ser considerada por mais agricultores”, destaca.

O tamanho da área semeada no Estado tem diferentes análises. Enquanto a Emater projeta quase 135 mil hectares semeados, a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (Abrascanola) diz que a cultura deu um salto de 62% em relação à temporada passada, passando a ocupar cerca de 170 mil hectares no ciclo 2024/2025. Apesar da discrepância, explicada pelo acesso diferenciado às áreas plantadas, a Abrascanola comunga com a projeção da empresa de assistência técnica e extensão rural sobre o futuro da atividade.

“Estamos com uma expectativa de safra muito boa. A colheita vai se intensificar na segunda quinzena de outubro”, afirma o presidente da Abrascanola, Vantuir Scarantti.

O mais recente Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar destaca que a fase predominante da cultura é a floração, em 66% das áreas, mas já entrando no estágio de enchimento de grãos, que ocorre atualmente em 27% das lavouras. A fitossanidade nos campos é considerada apropriada, embora tenha sido registrada a incidência de traça-das-crucíferas. “Devido à presença de abelhas nas áreas em florescimento, os produtores foram orientados a evitar o uso de inseticidas ou a optar por produtos seletivos que não afetem esses polinizadores”, alerta o informativo.

Conforme a Emater/RS-Ascar, as abelhas têm papel crucial na polinização das flores, contribuindo diretamente para a formação de grãos e para o aumento da produtividade. Baldissera ressalta que o bom manejo tem contribuído para boa desenvoltura da safra.

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/

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