Segundo Federação Única dos Petroleiros, associações informaram que há paralisação em regiões do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo, do Espírito Santo, de Goiás e da Bahia
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados apoiam a greve dos transportadores de combustíveis, iniciada nesta quinta-feira (21), contra a alta do preço dos combustíveis, principalmente o diesel, e pelo impacto direto sobre a inflação e o custo de vida dos brasileiros.
De acordo com a FUP, as associações de transportadores de combustíveis informaram que há paralisação de cargas em regiões do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de São Paulo, do Espírito Santo, de Goiás e da Bahia.
“Os seguidos reajustes nos preços dos combustíveis são consequência da equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobras e mantida pelo governo Bolsonaro“, criticou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, segundo texto publicado no site da entidade.
A política de preços da Petrobras se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação — o que é criticado pela entidade pelo fato de o Brasil ter grande parte de seus custos em real.
A FUP defende que, enquanto o PPI não mudar, a inflação “vai continuar sua cruel trajetória de alta”, sendo impulsionada pelos combustíveis e pelo gás de cozinha. Segundo o coordenador-geral da entidade, o preço do botijão de 13 quilos já supera R$ 100, equivalente a cerca de 10% do salário mínimo.
Sobre a greve, a expectativa é de que os veículos não deixem as empresas, para evitar problemas nas rodovias, como ocorrido em outros movimentos semelhantes. Uma paralisação de cargas em geral está prevista para começar em 1º de novembro.
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/
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