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ABPA diz que exportação de aves e suínos vai crescer

Foto: Asgav/ Divulgação / CP

Em seu balanço semestral da venda externa de carnes de aves e suínos e de ovos, ontem, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), demonstrou otimismo em relação ao desempenho dos segmentos de aves, ovos e suínos, neste ano e em 2026. De acordo com a entidade, nos três setores o Rio Grande do Sul tem grande relevância nacional, são muito importantes para o agronegócio e a economia estadual.

O Estado é o terceiro maior exportador de frango do Brasil, com 13,4% dos embarques. Em carne suína, é o segundo maior exportador, com fatia de 21,71%. Nas exportações de ovos, o Rio Grande do Sul é o principal player, dono de mais de 35% dos embarques brasileiros, conforme números da associação apurados em 2024.

Na apresentação dos números, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, comemorou a administração dos efeitos do caso de influenza aviária, ocorrido em maio, no município gaúcho de Montenegro/RS, e definiu aquele momento como o “maior desafio da história da avicultura brasileira”. Logo após o caso ter sido registrado, 28 mercados suspenderam as importações da avicultura brasileira.

No desenrolar das ações que contiveram o foco, muitos compradores voltaram a negociar, sobretudo após a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) reconhecer o Brasil como país livre da gripe aviária em granjas comerciais. Atualmente, apenas China e União Europeia ainda não retornaram às operações comerciais com as empresas brasileiras, mas como são os principais destinos da carne de frango, podem representar um recuo de 2% nas vendas em relação a 2024. Segundo Santin, a queda pouco expressiva também é uma vitória.

O Brasil é o maior exportador de carne de aves no mundo, responsável por um terço das transações globais de frango. Para o ano que vem, a ABPA projeta um aumento de 5,8%, atingindo 5,5 milhões de toneladas. A produção nacional, em 2025, deve chegar a 15,4 milhões de toneladas, 3% a mais que a de 2024. Também para 2026, a projeção de crescimento para a produção é de 2%.

A produção de ovos neste ano deverá atingir 62 bilhões de unidades, expansão de 7,5% sobre as 57,683 bilhões de 2024, com previsão de 65 bilhões em 2026. O destaque são as exportações, com 40 mil toneladas embarcadas neste ano, boom de 116% sobre o ano anterior, e projeção de 45 mil toneladas para o ano que vem.

Em suínos, mercado em que o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial, os números se mantém, apesar da redução das vendas para o mercado chinês. Santin explica que os números favoráveis se devem ao crescimento das vendas para as Filipinas, hoje o líder em importações do Brasil. A produção neste ano está prevista para 5,42 milhões de toneladas, mais 2,2% sobre o ano passado, e 5,55 milhões de toneladas para 2026. As exportações devem chegar a 1,420 milhão de toneladas neste ano, 7,2% a mais que em 2024, com projeção de crescimento de 7% para o próximo ano.

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/

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