
O Índice Nacional de Preços ao Consumir Amplo (IPCA) ficou em 0,26% em julho. Em junho, a taxa havia fechado em 0,24%. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 3,26% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,23%. Em julho de 2024, a variação havia sido de 0,38%.
O grupo Habitação foi o que registrou a maior alta, de 0,91%. O resultado mensal foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que permanece sob vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100kwh consumidos.
Os jogos de azar, que tiveram reajuste de 11,17% a partir de 9 de julho, impulsionaram a alta do grupo de Despesas Pessoais, o segundo com a maior variação no mês de julho, de 0,76%. A categoria com menor alta foi Educação, que registrou 0,02% de inflação no período.
Ao menos três grupos apresentaram queda de junho para julho. Alimentação e bebidas teve variação de -0,27%, Vestuário registrou -0,54% e Comunicação, -0,09%. No subitem alimentação no domicílio, a queda de 0,69% foi impulsionada pelos preços de batata inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%).
Destaca-se ainda a alta no grupo Transportes, que acelerou de 0,27% em junho para 0,35% em julho, puxado pelo valor das passagens aéreas (19,92%). No entanto, os combustíveis tiveram variação negativa de 0,64%, com o recuo em etanol (-1,68%), óleo diesel (-0,59%), gasolina (-0,51%) e gás veicular (-0,14%).
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