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Calor intenso favorece formação de temporais no Rio Grande do Sul

Combinação de altas temperaturas com umidade colabora para chuvas torrenciais

Temporal em Porto Alegre provocou alagamentos nessa quinta | Foto: Ricardo Giusti

O forte calor segue presente no Rio Grande do Sul e irá colaborar para a formação de novos temporais no Estado. Segundo a MetSul Meteorologia, a combinação de altas temperaturas com a umidade favorece as chuvas torrenciais com elevados volumes em pouco tempo. A condição de instabilidade vem também acompanhada de vento forte e granizo.

Estes temporais se dão principalmente da tarde para a noite, quando se formam nuvens de grande desenvolvimento vertical pelo aquecimento diurno que gera movimentos convectivos (ar ascendente) na atmosfera.

A convecção forma nuvens do tipo Torre Cumulus (TCu) e Cumulonimbus (Cb) que causam os temporais localizados e não raro muitíssimo isolados. Localmente, alguns destes temporais podem ser fortes a severos mesmo com risco de danos. Quanto mais quente e atmosfera e menor a pressão atmosférica, maior é o potencial para haja a formação de nuvens muito carregadas e mais alta a probabilidade de temporais localizados de maior severidade.

Porto Alegre registrou temporal nessa quinta-feira, condição que gerou alagamentos e até mesmo falta de luz em algumas regiões da cidade. Nesta sexta, a cidade está em alerta preventivamente para um novo episódio de chuva forte.

Onde acontecerão os temporais

De acordo com a MetSul Meteorologia, a maior probabilidade de instabilidade forte é para as Metades Norte e Leste do Rio Grande do Sul. Em setores localizados destas regiões não se pode afastar chuva forte a intensa de curta duração e ainda a ocorrência de tempestades bastante localizadas com queda de granizo e/ou vento forte.

A MetSul esclarece que em se tratando de episódios isolados associados ao calor e à umidade, não há como se indicar onde exatamente ocorrerão, o que só é possível em curtíssimo prazo no que se denomina de “nowcasting” a partir de imagens de radar e sensores de raios. Estas formações de instabilidade são tão isoladas que, em regra, chegam a afetar um punhado de bairros de uma cidade, assim é possível apenas indicar uma macrorregião de risco horas antes e não exatamente quais áreas devem ser afetadas por chuva forte e temporais.

Ontem, em Porto Alegre, houve pontos da cidade em que o vento passou de 100 km/h, na zona Sul, mas não se registrou vendaval em toda a cidade. Da mesma forma, alguns bairros mais centrais tiveram chuva intensa com alagamentos e granizo enquanto em outros próximos nem caiu granizo e não choveu forte.

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/

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