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Tomate longa vida, cenoura e mamão formosa têm alta de preços

Elevação de até 50% nas cotações das olerícolas foi registrada nesta semana na Ceasa/RS

Alta no preço do tomate está relacionada à menor oferta do produto, provocada pelo fim da safra em Minas Gerais | Foto: Paulo Lanzetta / Embrapa / CP

A alta de preços do tomate longa vida, da cenoura e do mamão formosa foi o destaque das cotações nas Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) nesta semana.

Na variedade longa vida, o quilo do tomate passou de R$ 3,50 para R$ 4, uma elevação de 50%, a mais alta registrada no período. O quilo da cenoura subiu de R$ 2,50 para R$ 3,33, um aumento de 33,2%, enquanto que o quilo do mamão formosa saltou de R$ 5 para R$ 6,38, 27,6% a mais.

Os dados foram divulgados no Informativo Conjuntural da Emater-RS/Ascar, publicado nesta quinta-feira, 30.

De acordo com o documento, “o mercado foi caracterizado por um período de aumento nos preços devido à desaceleração da colheita em outros Estados e às condições climáticas adversas em regiões com grande fluxo de entrada de produtos no entreposto, como a chuva, que afetou o Triângulo Mineiro”.

No caso do tomate longa vida, por exemplo, a maior parte do que é comercializado na Ceasa/RS é proveniente das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

“Em Minas Gerais, a safra de tomate está indo para o final, ocasionando o abandonamento das lavouras e resultando em redução na oferta do produto”, ressalta a Emater-RS.

O tomate longa vida gaúcho está começando a ser colhido, mas, por ser oriundo de cultivos de ambiente protegido, apresenta maior qualidade e valor agregado.

Outros aumentos

A cenoura, por sua vez, teve menor oferta em função do excesso de chuvas, que reduziu o ritmo de colheita na região do Triângulo Mineiro e em Goiás.

Já o mamão formosa foi impactado pelas altas de preços nas lavouras do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo, principais regiões fornecedoras do fruto. A majoração é atribuída à menor colheita, resultado do fim do pico de safra. Além disso, as temperaturas mais altas na Região Sul do Brasil aumentaram a demanda pelo produto.

O texto destaca a boa qualidade oferecida pela safra gaúcha, principalmente nas hortaliças folhosas, “que apresentam estabilidade em patamares mais baixos de preços”.

A avaliação dos preços oferecida semanalmente pela Emater-RS considera uma lista de 35 itens, registrando aqueles que tiveram variação de preços de 25%, para cima ou para baixo, critério utilizado para inclusão no estudo. Nenhum produto teve queda de 25% ou superior na cotação.

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/

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