Na agricultura, as influências do clima e do tempo são sentidas diretamente na quantidade e qualidade do que é produzido. Portanto, os eventos meteorológicos extremos como El niño e La Niña trazem insegurança econômica para o produtor e alimentar para a população. Por esse motivo, o vídeo “O que esperar do El Niño 2023”, produzido pela Casa do Produtor Rural em parceria com o professor Felipe Gustavo Pilau, do Departamento de Engenharia de Biossistemas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), traz as previsões para o fenômeno em 2023.
De acordo com o professor, as previsões globais indicam mais de 90% de probabilidade do El Niño se manter até o fim deste ano, na intensidade moderada deste fenômeno. “Para o produtor rural, em especial, as questões meteorológicas são de suma importância. A perspectiva climática irá ajudá-lo no planejamento da sua próxima safra. O agricultor da região sul, ao saber da tendência de chuvas, pode ficar mais seguro, já que teve frustrações nas últimas duas safras. Em contrapartida, é também um alerta aos produtores da região central do Nordeste, que devem enfrentar um pouco mais de estiagem e chuvas abaixo da média, conforme destaca o professor Pilau.
A diferença entre o El Niño e a La Niña é a mudança da temperatura provocada por esses fenômenos atmosféricos no oceano Pacífico. O Serviço Nacional de Meteorologia norte-americano (NOAA) classifica um episódio de El Niño quando a temperatura média da superfície do mar do Oceano Pacífico aumenta 0,5ºC, na parte equatorial, por três meses consecutivos. Já o La Niña corresponde aos efeitos contrários, há uma diminuição da temperatura das águas oceânicas, ocasionando consequências diversas.
Fonte: correiodopovo.com.br
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