A coleta de material para sorologia dos suínos criados num raio de 5 quilômetros a partir da propriedade onde foi confirmado foco da Doença de Aujeszky, em São Gabriel, deve terminar na próxima semana. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Rosane Collares, o grupo de 30 técnicos a campo deve percorrer, pelo menos, 180 propriedades. Os profissionais alertam produtores sobre a enfermidade e coletam amostras para a sorologia obrigatória de suínos criados na região. As propriedades de contato da que registrou a doença e o fluxo de animais na região também são monitorados.
Até ontem, os técnicos visitaram 70 unidades rurais. “A coleta nas propriedades que têm cadastro de suínos, no raio de 5km, foi concluída. Estamos na busca ativa de outras”, explica a diretora do DDA. As amostras são enviadas para análise do Laboratório Loratório Nacional de Defesa Agropecuária, de Minas Gerais (LDDV-MG) e do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. A expectativa é que os resultados retornem em até dez dias após o envio do material.
Conforme o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa), em nota, “o episódio reforça a importância das notificações dos produtores em caso de suspeitas, como o ocorrido em São Gabriel. Desta forma, é possível agir com celeridade e conter a doença para que não se espalhe para outras propriedades”, alerta. Segundo o regulamento do Fundesa-RS, a perda dos suínos abatidos no caso não é elegível à indenização por se tratar de um criatório de subsistência. Para retomar a atividade, a propriedade deverá passar por um período de vazio sanitário de cerca de 30 dias.
Fonte: correiodopovo.com.br
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