CADA VEZ MAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA SE TORNAM CONDUTORES

No CFC Cadore, professor Benhur Brum ministra aulas

O acesso à informação e inclusão cada vez maior de pessoas com deficiência, faz com quem elas possam desenvolver atitudes comuns do dia a dia. Uma delas é a formação para dirigir. Em São Luiz Gonzaga, no CFC Cadore, surdos e surdas participam das aulas normalmente, com a presença de um intérprete de libras, Benhur Brum. Em entrevista à Rádio Missioneira, o profissional explicou que ainda parte da sociedade vê as pessoas com deficiência como incapazes. No entanto, a afirmação não passa de preconceito. “São pessoas com limitações, mas com direitos como todas”, ressaltou. Conforme Benhur, a questão é de inclusão social, e não pode passar despercebida.

Recentemente foram habilitados seis condutores com deficiência auditiva, enquanto outro aluno está em processo de formação. Para Eduardo Cadore, especialista na área do trânsito e professor do CFC Cadore, as pessoas com deficiência também possuem o direito de se habilitar. Ele analisa que hoje o tema é mais discutido, o que leva mais alunos a procurarem os centros de formação de condutores. Com uma frequência cada vez maior as pessoas buscam o CFC para saber como funciona o processo, que é o mesmo dos demais alunos, auxiliado com o intérprete.

Conforme o professor,  ter uma carteira de habilitação significa independência. “Os familiares relatam que aquela pessoa habilitada fica mais independente para se locomover, ficam todos muito felizes”, citou. Eduardo complementa que o mesmo vale para pessoas com deficiência física, que mediante adaptações no veículo, também podem dirigir.

Ambos concordam que a inclusão dessas pessoas é essencial hoje, em um mundo dinâmico e com acesso facilitado à informação. Quem tiver alguma dúvida pode entrar em contato no telefone 3352-4292.

Fonte :www.radiomissioneira.com