Pesquisa sobre a diversificação de culturas será apresentada no “London International Youth Science Forum”, de 25 de julho a 08 de agosto.
O projeto sobre a importância do cultivo da batata doce, desenvolvido por alunos da escola Técnica Estadual Celeiro, de Bom Progresso, na Região Noroeste do estado, foi selecionado para integrar a delegação brasileira que viajará até a Inglaterra para participar do “London International Youth Science Forum”, feira internacional que acontece de 25 de julho a 08 de agosto, em Londres.
A pesquisa durou três anos de pesquisa. A batata doce foi escolhida pela diversidade na hora do preparo, baixo custo de produção e pela facilidade de cultivo.
“Rompemos os muros da escola. Conhecemos um pouco mais a região e conversando com algumas famílias. Percebemos que cada quintal tinha uma muda ou um exemplar de batata doce. Ela é uma cultura da nossa região, apesar de não ter uma grande expressão como a soja, o milho ou o trigo”, afirma Flávio Wolmann, professor de agricultra e agroecologia.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/2/q/ixBG4cSGacP12jJdbvHg/b2.jpg "Projeto sobre a batata doce foi selecionado para o London International Youth Science Forum (Foto: Reprodução/RBS TV)")
Projeto sobre a batata doce foi selecionado para o London International Youth Science Forum (Foto: Reprodução/RBS TV)
Durante a pesquisa, os jovens visitaram agricultores familiares e ajudaram a buscar alternativas para melhorar a produção. Eles também foram em busca de informações sobre a resistência de pragas e as doenças mais comuns que atingem esse tipo de cultura.
O trabalho mostrou aos alunos que diversificar o plantio torna a produção mais resistente.”Diversificando a propriedade, contribuímos para sustentabilidade e a sucessão rural, e também aumentamos a economia da nossa região”, afirma Rodrigo Rotili Junior, um dos participantes do projeto.
A notícia da participação na feira de Londres chegou com surpresa para os alunos. “Receber um convite que a gente nunca esperava é até um susto. Foram três anos de trabalho que, no final, deu um resultado que a gente nem imaginava”, comemora o estudante Bruno Callai.
Fonte: G1 Rio Grande do Sul
